Por Revista Cartoze
Simona Talma e Luiz Gadelha se conhecem há mais de 14 anos. São nomes conhecidos da cena cultural da cidade. Participaram de projetos musicais como o Retrovisor (ao lado de Valéria Oliveira, Khrystal e outros), fizeram trilhas para peças de teatro, lançaram trabalhos solos, se apresentaram em barzinhos. Mas faltava um trabalho autoral conjunto, um disco de músicas só dos dois que selasse essa amizade que vai além da música. Esse disco apareceu e se chama “Matando o amor”.
A ideia de juntar os artistas foi do manda chuva do Centro Cultural Dosol, Anderson Foca. Ele queria lançar um disco dos dois dentro do seu Projeto Incubadora, nova ação do Dosol para este ano. Segundo Luiz Gadelha, a proposta de Foca foi para que a dupla cantasse junto canções próprias e inéditas. “Aceitamos o convite e convocamos nossos amigos, Cris Botarelli, Henrique Rocha e Emmily Barreto pra arranjarmos as músicas. Na hora de escolher como seria o nome desse trabalho optamos por Talma&Gadelha”, explica.
10 Matando o Amor (Talma&Gadelha) by Ramon Ribeiro
A produção do disco “Matando o amor” durou de janeiro a março. Foram várias tardes no estúdio do Dosol. “A convivência com o pessoa foi ótima, pois estávamos todas as tardes invadindo não somente o estúdio, mas a casa deles, com nossas bagunças, cafés, bolos, pipocas. Eles nos deixaram tão à vontade que nos sentimos em casa, literalmente”, comenta Gadelha.
O disco foi disponibilizado pra download gratuito recentemente no site do Dosol. São dez músicas compostas todas pela dupla, que, de acordo com Simona, expressam as vivências dos dois. “A gente escreve o que sente e espera que as pessoas se identifiquem porque é sincero”.
A última faixa “Matando o amor” – a que dá nome ao disco – é de autoria de Simona, e na opinião de Luiz, representa um pouco do sentimento dos dois. “Nos conhecemos há muitos anos e vivemos coisas juntos e sofremos juntos e sempre o amor sendo a questão de tudo. O CD inteiro é sobre o amor e suas facetas”.
Sobre o tema de desilusões amorosas permear parte do disco, Luiz é sincero e cômico. “Se querem saber se sofremos desilusões amorosas? Sempre (risos). Estão nesse CD e estiveram em outros e em outras tantas musicas que fizemos. Ou não sabemos lidar direito com o amor ou temos que sofrer pra compor músicas pras pessoas ouvirem. Particularmente, gostaria de um dia poder compor um CD com músicas de amor que deram certo. Aguardem, que eu aguardo ansioso (risos)”.
A aposta no rock
Um dos pontos positivos de “Matando o amor” é a aposta numa sonoridade puxada pro rock. Os maiores responsáveis por essa mudança de estilo é a banda que acompanha a dupla. Simona Talma comenta que construir esse novo som e produzir com músicos jovens oriundos de bandas de rock não foi problema. Muito pelo contrário. “Não teve dificuldade nenhuma, até porque já trabalhamos juntos e já estamos mergulhados no rock há algum tempo. A cada dia aprendemos coisas novas”. Talma&Gadelha tem exatamente a mesma formação do grupo Trem Fantasma, projeto alternativo em que os dois artistas participam e que só toca músicas infantis.
Segundo Luiz Gadelha, fazer um disco de rock sempre foi um sonho da dupla, mas por questões de tempo nunca pôde ser feito. “Foi com o encontro e a convivência com nossos amigos genuinamente roqueiros, Cris Botarelli e Henrique Rocha que isso ficou mais acessível. O sonho foi acontecendo aos poucos com a entrada de Cris na nossa banda de rock pra criança, Trem Fantasma. Em seguida chegou Henrique Rocha e o rock pode ser tocado e cantado por nós também. Cris e Henrique transformaram as nossas músicas compostas em voz e violão em roques de vários estilos”.
A aposta no rock
Um dos pontos positivos de “Matando o amor” é a aposta numa sonoridade puxada pro rock. Os maiores responsáveis por essa mudança de estilo é a banda que acompanha a dupla. Simona Talma comenta que construir esse novo som e produzir com músicos jovens oriundos de bandas de rock não foi problema. Muito pelo contrário. “Não teve dificuldade nenhuma, até porque já trabalhamos juntos e já estamos mergulhados no rock há algum tempo. A cada dia aprendemos coisas novas”. Talma&Gadelha tem exatamente a mesma formação do grupo Trem Fantasma, projeto alternativo em que os dois artistas participam e que só toca músicas infantis.
Segundo Luiz Gadelha, fazer um disco de rock sempre foi um sonho da dupla, mas por questões de tempo nunca pôde ser feito. “Foi com o encontro e a convivência com nossos amigos genuinamente roqueiros, Cris Botarelli e Henrique Rocha que isso ficou mais acessível. O sonho foi acontecendo aos poucos com a entrada de Cris na nossa banda de rock pra criança, Trem Fantasma. Em seguida chegou Henrique Rocha e o rock pode ser tocado e cantado por nós também. Cris e Henrique transformaram as nossas músicas compostas em voz e violão em roques de vários estilos”.
A aposta no rock
Um dos pontos positivos de “Matando o amor” é a aposta numa sonoridade puxada pro rock. Os maiores responsáveis por essa mudança de estilo é a banda que acompanha a dupla. Simona Talma comenta que construir esse novo som e produzir com músicos jovens oriundos de bandas de rock não foi problema. Muito pelo contrário. “Não teve dificuldade nenhuma, até porque já trabalhamos juntos e já estamos mergulhados no rock há algum tempo. A cada dia aprendemos coisas novas”. Talma&Gadelha tem exatamente a mesma formação do grupo Trem Fantasma, projeto alternativo em que os dois artistas participam e que só toca músicas infantis.
Segundo Luiz Gadelha, fazer um disco de rock sempre foi um sonho da dupla, mas por questões de tempo nunca pôde ser feito. “Foi com o encontro e a convivência com nossos amigos genuinamente roqueiros, Cris Botarelli e Henrique Rocha que isso ficou mais acessível. O sonho foi acontecendo aos poucos com a entrada de Cris na nossa banda de rock pra criança, Trem Fantasma. Em seguida chegou Henrique Rocha e o rock pode ser tocado e cantado por nós também. Cris e Henrique transformaram as nossas músicas compostas em voz e violão em roques de vários estilos”.
03 O Roqueiro e a Hippie (Talma&Gadelha) by Ramon Ribeiro
Henrique Geladeira é o responsável pelas guitarras do disco. Ele tem sua banda de hardcore, a Calistoga, mas se permite participar de projetos com sonoridades diferentes. Geladeira conta que a experiência de participar do disco foi totalmente nova pra ele. “Foi um disco que passamos um pouco mais de dois meses praticamente indo todos os dias pro estúdio. Foi um intensivão mesmo. O resultado eu acho que todos da banda estão 100% satisfeitos. O disco foi feito de uma maneira muito sincera e quem escutar vai perceber isso de cara. É um som novo pra mim, mas me cativa de uma maneira impressionante”. Henrique, além dos projetos e bandas, desenvolve um trabalho solo que em breve será lançado.
“O disco é um sonho realizado”
Anderson Foca, que cuidou da produção do disco, fez comentários sobre o novo trabalho da dupla. “Falar de ‘Matando o amor’ de dentro do processo não é fácil, ao mesmo tempo instiga a reflexão (…) É como quebrar as correntes que aprisionam os emepebistas na MPB e os roqueiros no rock. É quebrar as barreiras do ‘amor correto’ e afirmar que ele é para todos, entre todos e que isso nunca será e nem nunca foi um problema”.
Outro que também comentou o disco foi o jornalista Sérgio Vilar, em análise publicada no seu site pessoal. “Achei que ficou mais letra de Simona e melodia de Gadelha. Preferia o contrário, embora qualquer mistura dos dois renda bem. A mostra é o amor matado em melodias alegres e letras nem tão melancólicas assim”.
Com a repercussão que esse disco conjunto de Simona Talma e Luiz Gadelha conseguiu atingir em pouco tempo, fica claro que existe um público bastante atento ao que esses dois produzem. Gente que não só acompanha de perto, mas que esperava por novas músicas. “Matando o amor” está aí pra isso. Satisfazer os fãs e dar novo gás na carreira da dupla.
“O disco representa um sonho realizado. É uma nova etapa nas nossas vidas. Representa o reconhecimento do nosso trabalho, uma nova chance de chegar até as pessoas e seus sentimentos”, é assim que SimonaTalma resume esse novo projeto.
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