segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CLIPES NOVOS DE TALMA&GADELHA, ARTUR SOARES E CALISTOGA

por Clara Cortêz

09 janeiro 2013



Talma&Gadelha – Matando o Amor

rock alternativo/blues

Para quem gosta de: Cazuza, Pato Fu, Ludov

Depois de O Roqueiro e a Hippie, Se Fosse Feio e Mais Uma Cereja, o Talma&Gadelha lança aquele deve ser o último clipe oficial de seu consagrado disco de estreia: Matando o Amor, faixa que também fecha e dá nome ao álbum. O vídeo é fruto do trabalho de conclusão de curso de Paula Vanina Cencig e Raquel Assunção. Seguindo o conceito da música, acompanhamos o cotidiano penoso e apático de uma moça que tenta seguir sua vida depois do fim de um relacionamento.


Artur Soares – Meu Fusca Charlie

mpb/pop/rock

Para quem gosta de: Raul Seixas, Zé Ramalho, Alceu Valença


Meu Fusca Charlie é o primeiro clipe de Bodoque, álbum de estreia de Artur Soares. Influenciado pela fase mais ingênua dos Beatles e pela mpb nordestina, o músico apresenta uma ode ao seu carro num vídeo que segue um tom próximo ao de Little Miss Sunshine enquanto vaga pelas paisagens da cidade. O clipe é cheio de participações especiais de outros mossoroenses, inclusive de virais do Youtube, como Dona Irene e os gêmeos Diego e Diogo. O álbum pode ser baixado em seu site oficial.

ARTUR SOARES

Calistoga – Lost and Found
rock alternativo/math-rock/progressivo
Para quem gosta de: The Mars Volta, This Town Needs Guns, Baroness



Calistoga é daquele tipo de banda incrível que a cada material novo lançado se supera. Lost and Found   é mais um passo à frente na sonoridade rica do grupo, que nunca soou tão harmônico e melódico, a despeito de toda não linearidade e estrutura rítmica quebrada do novo single. Lançada em comemoração aos 8 anos da banda, a faixa ao mesmo tempo em que guarda a assinatura do Calistoga soa como algo completamente novo. Pouco antes do final da música, inclusive, somos surpreendidos positivamente por uma guitarra funkeada, que torna Lost and Found a faixa mais dançante [!] já lançada pelo Calistoga. Curiosamente, apesar de seus momentos de leveza e do andamento mais tranquilo do single, em nenhum momento a banda perde aquele tom catártico que lhe é característico. Feito pela Shazam Photo Movie, produtora do baixista Gustavo Rocha, o clipe mostra um cara se matando de correr pelas ruas de Natal. O single pode ser baixado aqui.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Com a boca no mundo: O Brasil legal de Andreia Dias

07.01.2013 às 18:32h





Por Marcus Preto –
Foi uma longa jornada. Em um ano – entre junho de 2011 e julho de 2012 –, a paulistaAndreia Dias correu nove cidades do Norte e do Nordeste em busca da melhor música pop brasileira. Passou por Belém, São Luís, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Sergipe, Recife, Salvador e Maceió mapeando as cenas locais, compondo, produzindo e gravando faixas em dueto com artistas emergentes. Nasceu assim “Pelos Trópicos”, terceiro disco da cantora e compositora, que chega ao público agora em janeiro.
Projetada na banda DonaZica, Andreia vem de dois álbuns individuais importantes – sobretudo o primeiro, “Vol.1” (2007), uma espécie de precursor de muita coisa que se tornaria voz corrente na efervescente cena de São Paulo a partir de então. Já estavam naquele disco, por exemplo, Fernando Catatau (o guitarrista mais emblemático dessa geração), Yury Kalil (produtor do primeiro Thiago Pethit, “Berlim Texas”, de 2010), Marcelo Jeneci (que se lançaria em carreira solo bem sucedida três anos depois) e Gustavo Ruiz (que pilotaria os dois discos da irmã Tulipa, mais bem sucedidos ainda).
Acima de tudo isso, estavam ali as composições renovadoras da Andreia – com poesia contundente, irônica, incomodada. Tudo bem diferente do que vinha acontecendo no Brasil até ali.
Acabou que nem esse “Vol.1” e nem o trabalho seguinte, “Vol.2” (2010), deram a Andreia a merecida repercussão. Ruim para nós. É de se torcer eles se iluminem, em valorização retrospectiva, agora que “Pelos Trópicos”, mais pop do que os anteriores, vem à tona.
Quando “Pelos Trópicos” estava à beira de ir para a fábrica, Andreia me mandou, junto com as gravações, um “quem é quem”, um faixa a faixa, um cidade por cidade, uma bula do disco. Sei que, se eu colocar tudo aqui, esse post vai ficar grande demais – e ninguém gosta de posts grandes demais. Mas, vá lá: não resisto. E colo aqui embaixo o Norte e Nordeste do Brasil, pelas palavras de Andreia Dias.
Os sons eu vou mostrando no programa “Com a Boca no Mundo”, todas as quintas-feiras, às 21h, na www.oifm.oi.com.br. Até já!
BELÉM: Léo Chermont
É um dos grandes guitarristas de Belém, porque, acima de tudo, o talento dele é marcado pelo ecletismo. Pesquisador da cultura popular, toca ao lado de grandes nomes tais como: Dona Onete, Metaleira do Amazonas, Chico Braga e Seu Laurentino, entre outros.
BELÉM: Felipe Cordeiro
É o cara de Belém! Primeiro expoente da nova geração da sempre efervescente cena musical do Pará. Cantor, compositor e instrumentista, a sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da lambada ao carimbó, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody, sons embalados com a ironia do brega e do pop retrô revisitados.
SAO LUÍS: Projeto Criolina
A dupla de artistas maranhenses Alê Muniz e Luciana Simões, do projeto Criolina, misturam a cultura maranhense, imagens cotidianas e ícones ultratropicais: os mestres da cultura popular do Maranhão e os pregoeiros. Assimilam muito na alma o som “caliente” dos trópicos. Meus queridos!
FORTALEZA: Vitoriano
Natural de Fortaleza, essa personalidade forte, faz música popular experimental com sotaque bem cearense, onde melodias simples e letras diretas se misturam a arranjos psicodélicos e texturas cruas. Ironia e humor dão tom ao seu som pop maluco contemporâneo. Cantor e dançarino, seus shows são animados e tem uma pegada vanguardista tropical. Um luxo!
NATAL: Banda Talma & Gadelha
É uma banda bem nova de Natal, que surgiu a partir do Projeto Incubadora, no encontro desses dois compositores e cantores da cena de Natal, Simona Thalma e Luiz Gadelha. Fazem um som pop rock justo e tem um público animado. Turminha do barulho.
JOÃO PESSOA: Banda Cabruêra
Mistura influências do cancioneiro popular nordestino com diversas tendências musicais. São muito ecléticos e vão do popular ao erudito com muita tranquilidade.
SERGIPE: The Baggios
A banda tem a peculiaridade de ser formada por apenas dois integrantes: Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). E soam como cinco caras tocando! Os acordes envenenados da The Baggios misturam ritmos tradicionais, como o blues, passando pelo rock sessentista e ao garage rock.
SALVADOR: Banda Baiana System
Tem um formato que possibilita diversas combinações, “sistemas”. Com isso, amplia a ideia de sound system para novas timbragens, estéticas e formações musicais. A guitarrinha baiana de Robertinho é muito contagiante.
RECIFE: Zé Cafofinho
Zé Cafofinho é o alter ego do multi-instrumentista pernambucano Tiago Andrade. Até ligar e conversar com ele, eu não sabia que o Zé Cafofinho era meu conhecido de 10 anos atrás, da banda Songo. Quando liguei pra ele, foi uma surpresa. Gosto do jeito como ele toca e incorpora a viola de arco, e do jeito meio “roots” com que toca e cantas suas coisas. Muito autêntico.
MACEIÓ: Banda Eek
O mais legal dessa banda, além dos caras tocarem muito, é que é um grupo de amigos fazendo a música na qual acredita: o rock n’roll. São independentes e tocam com sangue nos olhos. Generosos e atenciosos, me receberam com muito carinho.
Fonte:Oi FM

Deixa o Verão pra Mais Tarde... Rola o play?!


by Pra Nós, ROLA! on sábado, 5 de janeiro de 2013
Para curtir na preguiça da estação, deitado numa rede e ouvindo o melhor da nova geração brazuca de música boa.

Você vai conferir as onomatopeias amáveis de Letuce, a Ludmila dos Benjamins, o desespero adorável do Bona Fortuna, a solidão doce de Jeneci. E ainda o expressionismo alemão de Nana que você não pode esquecer de jeito nenhum, os sonhos de Phill Veras, o SILVA imergindo, Talma&Gadelha vendo os bons meninos passando pra deixar as flores sem graça, o jogo de palavras maravilhoso de 5 à Seco e a suavidade de Tibério Azul deixando o verão pra mais tarde.

Jogue o filtro do instagram na sua vida e dê o play pra deixar esse verão hipster reinar de uma vez! Tá esperando o quê?! 




















FONTE: Pra nós rola!