quinta-feira, 6 de junho de 2013

Clima retrô-moderninho para o lançamento de Maiô, com Talma e Gadelha

Show de lançamento do segundo álbum acontece no Centro Cultural Dosol e, no sábado, 
duas sessões na Aliança Francesa de Natal

Por Sergio Vilar para Portal no Ar

Quinteto lança disco em Natal antes de excursionar Brasil
afora (Foto: Gustavo Rocha)
Após matar o amor e liberar para acesso gratuito na internet, o quinteto potiguar Talma&Gadelha promove o show de lançamento do segundo álbum de carreira, intitulado Maiô. Será nesta sexta-feira, às 22h, no Centro Cultural Dosol (Ribeira). No sábado, repeteco do show na Aliança Francesa (Rua  Potengi, Petrópolis, ao lado da Praça Pedro Velho), em duas sessões: às 19h e às 21h. Ingressos: R$ 10 ou R$ 15 com o CD.

Para explicar a primeira frase do parágrafo acima, a banda não é cética ou amargurada, é que o primeiro CD do Talma&Gadelha se chama Matando o Amor. E, bem da verdade, eles nem queimaram a última ponta do álbum. Nos shows, além das dez novas faixas do Maiô, também vai ter uma piuba do disco de estreia, com algumas canções já bem conhecidas do público, a exemplo da faixa-título, d’O Roqueiro e a Hippie, entre outras.

“Maiô está presente em uma das canções do disco. A música fala da vida corrida de São Paulo, da correria do metrô, da falta de afeto e da falta que o mar faz. Então, Maiô remete à saudade de casa, mas também à liberdade; uma liberdade sonora; uma liberdade do amor, de amar abertamente. Não é tanto o amor romântico. É o amor às pessoas, à natureza”, conta o compositor e vocalista Luiz Gadelha. E a parceira nas composições e também vocalista Simona Talma, brinca: “Como você vê, o Maiô é muita coisa”.

E não poderia ser diferente. O Talma&Gadelha arrebanhou uma legião de fãs em Natal –novidade ao cenário musical da cidade afeito ao “de fora”. Público fiel e com letras do primeiro álbum na ponta da língua. O trabalho também ganhou repercussão fora. A banda excursionou pelo Nordeste, Norte e Sudeste, tocou em festivais de música, concedeu entrevistas e, o melhor, presenciou fãs em Estados onde sequer pensava que sua música fosse minimamente conhecida – uma viagem sonora por bytes e 
downloads
 sem fronteiras.

“Anderson Foca disse pra gente que se tocássemos na Rússia pelo menos cinco pessoas já teriam ouvido nossa música. É a força da internet”, se orgulha Simona. “Nos surpreendemos com a quantidade de gente cantando nossa música em Maceió; em Feira de Santana, no meio da Bahia, gente chorando e nos deixando desconsertados. Eram pessoas já íntimas do nosso trabalho. Até os jornalistas quando nos entrevistavam conheciam bem nossa trajetória. Talvez isso aconteça porque tudo que fazemos é muito aberto, participativo”, disse Talma.

Além de retrô e de libertário, o novo álbum do Talma&Gadelha é também um recorte real e mais atual do quinteto; quase um disco de estreia. “A banda surgiu pelo projeto Incubadora (promovido pelo Combo Dosol) em 2011. Eu e Simona jogamos ali o que tínhamos pronto, chamamos os outros e concluímos o Matando o Amor. Depois vieram as vivências enquanto banda, as viagens, a troca de experiências com outras bandas, nosso próprio relacionamento. Então, o Maiô é resultado dessa identidade enquanto banda; não fomos Talma&Gadelha no nosso primeiro álbum”, pontifica Luiz Gadelha. E brinca: “Não significa que amadurecemos, mas agora temos mais certeza do que somos e do que queremos”.





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