sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Cobertura primeiro dia: E eis que o Mada volta pra Ribeira…

Posted by  on out 22, 2012 
Rock Potiguar



Por Sandra Martins
Fotos: Lillyan Bandeira

Foi num estádio na Ribeira que a gente nem conhecia tanto que o Festival Mada – Música, Alimento da Alma – deu seu suspiro de volta. A saída da via costeira deixou o festival deixou o ambiente bem mais alternativo e muito mais a cara da proposta do evento, que nasceu na Ribeira. Com dois dias de shows, nessa edição foram selecionadas as mais variadas e boas bandas. Sim, o line up foi bom, acertado. No primeiro dia todas as bandas foram boas, inclusive a novata Peaceful Pants. A cena rapper de Natal ainda está nos primeiros passos e sua representante foi a Manifestarte. O primeiro dia do festival, sexta, dia 19 de outubro, começou com 40 minutos de atraso. Previsto para começar às 21:00, por volta de 21:40 o Rosa de Pedra sobe ao palco e mostra um excelente show. Com uma ótima banda de base, eles mostraram o repertório do CD novo “De maré”. O Rosa está na lista das melhores aqui do estado. Com músicos afiados e vocalistas com ótima presença de palco e alma nas interpretações. Sempre com apresentações fortes e teatrais, eles iniciaram muito bem o dia 01.















Sai Rosa de Pedra e entra a estreante Peaceful Pants. Com clara influência das novas bandas britânicas, eles fizeram uma boa apresentação para quem estava fazendo o primeiro show em formato de banda (palavras do vocalista). Continuando a noite, temos Letto e uma grande apresentação. Músico carioca com origens potiguares, o som dele é um rock com violino e muita envergadura musical. Carisma e boas canções foram o destaque do show. Uma escolha acertada para o Mada.















Depois de Letto, segue a banda do momento: Talma & Gadelha. Calma, não é uma banda momentânea. Muito pelo contrário: eles tem tudo para uma longa estrada musical, porque talento e ótimas canções fazem parte. Lançaram um CD balançadíssimo e muito bacana, o “Matando de amor”. Mas falemos da apresentação. Eles fizeram um show nota 10, com fãs dançando e cantando. Uma surpreendente presença e interpretação de Simona Talma. A menina me deixou surpresa com a energia dada no show e a força com que cantava as músicas. É pra destacar alguma cantora potiguar legítima com talento e personalidade? Chama a Simona e também a Ângela do Rosa de Pedra. Elas sim mereciam destaque no meio das cantoras patricinhas da cidade.























Após Tibério, foi a vez do Manifestarte cantar seu rap e hip hop. Foi o esquenta para o show mais esperado da noite: Criolo. A expectativa para ver o “sex symbol pop star” era grande. Ele subiu ao palco todo de branco e aos gritos de “gostoso” e “lindo”. Mas Criolo é muito mais do que isso. Ele tirou a dureza do rap e colocou uma melodia que deu vida nova ao ritmo.
















A timidez do cantor foi disfarçada pelos pulos e danças no palco e enorme interação com o público. Sem falar na ótima música que ele faz. O que chama a atenção na apresentação dele é a gratidão. Seja aos músicos da banda ou ao público. E foi com todos esses ingredientes que ele fez o show da noite. Foi tão forte que até na apresentação de Seu Jorge (que encerrou o primeiro dia do festival) ele participou. A noite foi fechada em grande estilo. Sorte de quem esteve lá, chegou cedo e viu todas as bandas. Voltou pra casa com os ouvidos limpos com uma das escalações mais acertadas do Mada.
















CONTINUA NA FONTE

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