23 de dezembro de 2011, às 3h02 AM
Antes Talma&Gadelha eram, para mim, Simona Talma e Luiz Gadelha. Que eu já conhecia de seus respectivos trabalhos solos. Duas pessoas separadas, que faziam muitas coisas boas, mas que formavam uma ótima parceria também. Tendo formado juntos outros projetos autorais e não autorais. Agora no novo projeto Talma&Gadelha, eles contam com Cris Botarelli (guitarra e voz) Emmily Barreto (Bateria e voz) e Henrique Rocha (guitarra e voz) para fechar, que já trabalhavam juntos na banda trem fantasma. E aí vem a melhor parte…
Vocês sabem o quando é difícil ouvir um álbum de uma banda sem pular algumas faixas. Não que isso seja ruim. Grandes músicos lançam álbuns que ao primeiro momento são quase impossíveis de digerir. Porém, para minha surpresa, isso não aconteceu quando eu estava ouvindo o álbum “Matando o Amor” de talma&Gadelha. Talvez seja pela atualidade e a afinidade com as letras. A primeira sensação era que as letras eram simples, sem firulas. Sinceras e corajosas.
E que em nenhum momento os compositores hesitaram em se mostrar nelas. Falando sério? Eu não conseguia tirar aquele sorrisinho da boca, pensando “é… eu sei o que é isso.” Assim a banda passou a ter lugar cativo em meu playlist.
Mas eles não funcionam bem apenas em estúdio, não. Com a agenda lotada e apresentações por todo o Brasil, foi no show que a banda mais me impressionou. Eles cativam o público, que acompanha cada música do início ao fim. Fato raro, em se tratando de uma banda que acabou de lançar o seu primeiro cd em março de 2011. É realmente contagiante. Vai ver que a resposta está na fala da própria Cris Botarelli numa breve entrevista dada após um show: “… o que uni a gente […] todos nós temos realmente origens diferentes musicalmente, mas a gente é amigo. Então é muito divertido a gente está aqui juntos tocando”.
Você vai entender o que eu quero dizer assim que ver os primeiros segundos do clipe “mais uma cereja”.
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