Essa é a história da primeira (de muitas) viagem do Talma & Gadelha. Vamos tentar fazer isso sempre pra quem quiser acompanhar, tá? Tá. Então vamo nessa, todos à bordo?
06/08.
Marcamos na casa do foca 6 da manhã. Cedo, super cedo, omg como é cedo! Não sabemos lidar com 6 manhã. Chegando lá já estavam todos os Camarones, lindos, morenos e acordados, o que nos deu certa alegria de viver àquele horário.
Com tudo carregado e dividido por dois carros seguimos viagem. Não paramos de tagarelar o caminho inteiro e claro, chegamos super cansados. Almoçamos no shops, encontramos o Rafael que faz o festival Ponto CE, batemos papo, tomamos café (muito importante!) e, logo após acomodar os Camarones, já fomos pro primeiro show da nossa primeira viagem. :~ Pausa para se emocionar, gente.
Ok. Quem nos guiou até o local e nos recepcionou foi o Ravel da banda Sátiros, super gente boa!
O Centro Cultural Bom Jardim é um lugar bem bacana, apesar de um pouco afastado, tipo um teatro, com som muito bom, very rich. E teatro é aquela coisa né, acústica perfeita, clima mais intimista... gera uma energia diferente, uma delícia! O som estava impecável e adoramos o show! Perfeito começo de mini-tour!
Sem contar na estrutura do local, que a tinha até camarins equipados e a gente até tomou banho. Aí vocês pensam, “nossa pra que eu quero saber que eles tomaram banho?” E aí eu digo que para “tomou banho” sempre entendam: momento de paz e calmaria. As meninas pararam de resmungar, ajeitaram seus cabelos e voltaram a ser felizes. Acharam frescura? Então é só nunca montar banda com mais mulher do que homem e vocês estarão salvos.
Tocamos primeiro e depois o Camarones fechou. Rrrrrock!
Pois bem, depois desse show irado, jantamos todos juntos numa só união em uma pizzaria/churrascaria/sanduicheria/lanchonete/bar (tinha de tudo lá, incrível) e depois já fomos pro rolê que era no Broms Party House, em Iracema.
Muito legal o lugar, bar de rock mesmo, palco no chão, crazy lights e som que dava conta do recado. Tinha uma galera massa, além de um pessoal do fora do eixo que estava lá já se preparando pra Feira da Música... enfim, umas 150 pessoas. O Camarones desceu a lenha abrindo pra gente e na hora do nosso show estávamos um pouco roucos. Por queee? Porque desde as 6 da manhã ninguém tinha parado de falar AINDA.
Emmily, nossa baterista, que tocou com as duas bandas, já apresentava sinais de cansaço, olheiras e piriris em geral, mas abana de cá, toma água de lá ela melhorou um pouco pra começar o rock. E começado o rock, não tem piriri que resista, cara! Salva pelo rock, total!
Fizemos um show muito bom pra nossa avaliação, fizemos até o pessoal cantar com a gente “Mais uma Cereja”! Acho que todos gostaram e isso é o que importa, não esse blablabla aqui, né?
07/08
Dormimos bem, tomamos café da manhã com o Ravel (thanks again!) e partimos rumo a Mossoró encontrar nosso amigo Rafão, hoje gestor do coletivo Quintura e de um espaço muito massa, o Flecha na Guela, que é um combo de bar + casa de show e estúdio. Até piscina tem, um arrazo!
Já chegamos passando o som que o rolê era cedo! Nada de banho, meninas! Organizamos tudo e por volta das 6:30 começamos o show pra uma galerinha de umas 30 pessoas. O som tava massa e fomos muito bem recepcionados pelo público, apesar da tradição mossoroense ser a preferência por bandas mais pesadas. Parabéns pelo espaço, Rafão, legal de verdade!
Depois do show, só alegria (banho), conversar, comer pastel, viver, brincar de orquestra com a boca e todas as meninices que a gente sempre faz junto.
08/08
Dia seguinte fomos surpreendidos com CAFÉ NA CAMA pelo Rafão. Achamos chic. E aí foi só carregar o carro e voltar pra Natal, super felizes, inteiros e com planos mil para o futuro. Para isso, desejamo-nos bons ventos (acharam que era bons drink, né?), ajudem e desejem também. Por hora é issaí.
Até a próxima! :)
